
Jundiaí, sexta, 21.7.2006
Elton FernandesO internacionalista Renatho Costa estuda atuação do Hizbollah há cinco anos e, de acordo com sua análise, os ataques israelenses aos xiitas no Líbano podem ser interpretados como estratégia norte-americana para enfraquecer o Hizbollah e incentivar a entrada da Síria e do Irã no conflito. A constatação é do especialista em relações internacionais, Renatho Costa, que há cinco anos estuda a participação do Hizbollah no processo democrático do Líbano e atualmente defende tese de mestrado em história na USP (Universidade de São Paulo) sobre o tema. “Foi inesperada a represália de forma tão violenta de Israel ao Hizbollah que praticamente destruiu o país em uma semana”, disse ele.Para ele, pela pressão dos EUA Israel teria iniciado os ataques para pressionar o governo libanês a intervir na atuação do Hizbollah. “Não dá para cobrar uma ação dessas porque o exército libanês não tem condições de enfrentar o Hizbollah”, contou Costa. O interesse dos Estados Unidos no conflito, segundo Costa, poderia ser explicado pelo fato do Hizbollah ser financiado pelo Irã, que mantém testes nucleares e pela Síria, que é governada por um crítico voraz dos EUA.
http://www.bomdiajundiai.com.br/ 20/7/2006
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